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Por  Agliberto Mendes e Wilson Tafulhar Ilustração: Pintura exposta no Clube esperança Como bem diz um ditado tão antigo que o deno...

Esperança

Por Agliberto Mendes e Wilson Tafulhar

Ilustração: Pintura exposta no Clube esperança

Como bem diz um ditado tão antigo que o denomino para esse texto como de terceira idade: “A Esperança é a última que morre”. Pensei, relutei com meus pensamentos e disse pra mim mesmo. O que seria Esperança? Visualizei como algo repleto de confiança, maravilhoso e belo, um esforço de pulsar pulsante e a vontade de viver mais um dia como um empréstimo pedido a felicidade. Fiquei na Esperança de concluir meus pensamentos, mas juro que fiquei com eles até me deparar com o Esperança.


O “Esperança” é um clube mantido e frequentado por idosos e o seu estatuto estabelece  como objetivo principal congregar pessoas com idade a partir de 50 anos, tendo como finalidade promover atividades ligadas ao convívio e ao lazer, do segmento da terceira idade.

Vovozinho em conversa com os associados do Clube Esperança


Visão externa do Clube Esperança

Fundado há trinta e três anos, em um dia 22 de Abril e tendo funcionado, durante bastante tempo, no prédio do Abrigo Cristo Redentor, hoje ocupa uma casa pintada de verde, gradeada com esquadrias de alumínio, no final da Travessa Peri dos Santos, que fica ao lado do Clube Mauá, número 50, centro de São Gonçalo.






O Clube Esperança oferece, além dos bailes, nas terças e sábados, de 19:00 a 23:00, também eventos extras como, por exemplo,serestas dançantes, passeios, bingos e, vejam só, até mesmo bailes de carnaval e festas juninas.
 
Salão principal onde ocorre os eventos

Segundo a Presidenta, Sra. Regina Maria, a frequência aos bailes fica em torno de 60 (sessenta) pessoas nas terças, podendo chegar a 200 (duzentas), nas noites de sábado.
 
Casais dançando na pista principal do Clube Esperança



Dona Dulce, frequentadora assídua do Esperança

Em nossa primeira visita ao clube, conhecemos a simpática Dulce, que, ao perguntarmos sobre a sua idade, nem piscou: “eu tenho a idade que vocês me derem, se errarem prá mais, eu reclamo”.  Ao ficar viúva de seu primeiro casamento, passou a frequentar o ambiente dançante, no qual conheceu o seu novo
companheiro, que, no primeiro encontro lhe ensinou: “dançar e amar é só começar”. 

Por inesquecíveis 12 anos, ela viveu esse amor, com aquele de quem lembra como “uma estrela que caiu do céu, para mim”. Viúva, novamente, quando essa estrela, aos 77 anos, se apagou, Dulce continua sendo assídua frequentadora do “Esperança”, pois, segundo ela, “aqui é a minha casa”.

Naquela agradável noite, ouvimos vários elogios ao clube, como, por exemplo, casa abençoada, prazerosa, ambiente familiar, tudo na vida e local de terapia, mas, Valdineia, a Diretora, carinhosamente chamada de Neia, decreta: “hoje, os Senhores estão conhecendo a grande família esperança”. Concluímos que enquanto houver dança haverá Esperança.

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