O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) é o órgão federal responsável pelas políticas nacionais de desenvolvimento social, de segurança alimentar e nutricional, de assistência social e de renda de cidadania no país.
A secretaria que administra a estatística do MDS é a Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (SAGI). Dentre tantas informações disponíveis no SAGI, há o Boletim que descreve, de um modo geral, informações sociodemográficas dos municípios no país.
Algumas informações disponibilizadas já foram descritas no blog. Mas, não custa nada ver outras visões acerca do mesmo objeto. Confira abaixo:
Município: São Gonçalo / RJ
Aspectos sociodemográficos
Demografia
A população do município ampliou, entre os Censos Demográficos de 2000 e 2010, à taxa de 1,17% ao ano, passando de 889.828 para 999.728 habitantes. Essa taxa foi superior àquela registrada no Estado, que ficou em 1,08% ao ano, e superior a cifra de 1,06% ao ano da Região Sudeste.
A variável utilizada para calcular a taxa de crescimento anual é chamada tecnicamente de taxa média geométrica. É um indicador utilizado para visualizar o crescimento médio anual de dada população.
Txcg = ((P(t + n) / P (t)) 1/n )- 1, ou se for utilizar o excel Txcg =((B5/A5)^0,1)-1, onde:
Txcg = taxa de crescimento considerada;
P(t + n) =é a população no ano;
P(t) é a população no início do período (ano t);
n = é o intervalo de tempo entre as dois períodos.
A taxa de urbanização apresentou alteração no mesmo período. A população urbana em 2000 representava 100% e em 2010 a passou a representar 99,93% do total.
A estrutura demográfica também apresentou mudanças no município. Entre 2000 e 2010 foi verificada ampliação da população idosa que, em termos anuais, cresceu 3,9% em média. Em 2000, este grupo representava 9,2% da população, já em 2010 detinha 12,0% do total da população municipal.
O segmento etário de 0 a 14 anos registrou crescimento negativo entre 2000 e 2010 (-0,6% ao ano). Crianças e jovens detinham 24,8% do contingente populacional em 2000, o que correspondia a 220.455 habitantes. Em 2010, a participação deste grupo reduziu para 20,7% da população, totalizando 206.694 habitantes.
A estrutura demográfica também apresentou mudanças no município. Entre 2000 e 2010 foi verificada ampliação da população idosa que, em termos anuais, cresceu 3,9% em média. Em 2000, este grupo representava 9,2% da população, já em 2010 detinha 12,0% do total da população municipal.
O segmento etário de 0 a 14 anos registrou crescimento negativo entre 2000 e 2010 (-0,6% ao ano). Crianças e jovens detinham 24,8% do contingente populacional em 2000, o que correspondia a 220.455 habitantes. Em 2010, a participação deste grupo reduziu para 20,7% da população, totalizando 206.694 habitantes.
A população residente no município na faixa etária de 15 a 59 anos exibiu crescimento populacional (em média 1,34% ao ano), passando de 588.661 habitantes em 2000 para 672.750 em 2010. Em 2010, este grupo representava 67,3% da população do município.
Perfil social
Dados do Censo Demográfico de 2010 revelaram que o fornecimento de energia elétrica estava presente praticamente em todos os domicílios. A coleta de lixo atendia 93,8% dos domicílios. Quanto à cobertura da rede de abastecimento de água o acesso estava em 79,7% dos domicílios particulares permanentes e 82,0% das residências dispunham de esgotamento sanitário adequado.
Dados do Censo Demográfico de 2010 revelaram que o fornecimento de energia elétrica estava presente praticamente em todos os domicílios. A coleta de lixo atendia 93,8% dos domicílios. Quanto à cobertura da rede de abastecimento de água o acesso estava em 79,7% dos domicílios particulares permanentes e 82,0% das residências dispunham de esgotamento sanitário adequado.
Quanto aos níveis de pobreza, o Censo Demográfico de 2010 indicava que o município contava com 31969 pessoas na extrema pobreza, sendo 68 na área rural e 31901 na área urbana. Em termos proporcionais, 3,2% da população está na extrema pobreza, com intensidade maior na área rural (9,3% da população na extrema pobreza na área rural contra 3,2% na área urbana).
Em 2010, a taxa de analfabetismo das pessoas de 10 anos ou mais era de 3,4%. Na área urbana, a taxa era de 3,4% e na zona rural era de 12,6%. Entre adolescentes de 10 a 14 anos, a taxa de analfabetismo era de 1,6%.
Aspectos econômicos
Produção
Aspectos econômicos
Produção
Entre 2005 e 2009, segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto (PIB) do município cresceu 52,0%, passando de R$ 6.326,6 milhões para R$ 9.615,6 milhões. O crescimento percentual foi superior ao verificado no Estado que foi de 43,3%. A participação do PIB do município na composição do PIB estadual aumentou de 2,56% para 2,72% no período de 2005 a 2009.
A estrutura econômica municipal demonstrava participação expressiva do setor de Serviços, o qual responde por 78,6% do PIB municipal. Cabe destacar o setor secundário ou industrial, cuja participação no PIB era de 14,2% em 2009 contra 12,5% em 2005. No mesmo sentido ao verificado no Estado, em que a participação industrial decresceu de 12,5% em 2005 para 22,4% em 2009.
Mercado de trabalho
O mercado de trabalho formal do município apresentou em todos os anos saldos positivos na geração de novas ocupações entre 2004 e 2010. O número de vagas criadas neste período foi de 20.823.
No último ano as admissões registraram 39.241 contratações contra 34.645 demissões.
Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o mercado de trabalho formal em 2010 totalizava 101.144 postos, 22,3% a mais em relação a 2004. O desempenho do município ficou abaixo da média verificada para o Estado, que cresceu 33,3% no mesmo período.
Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, o mercado de trabalho formal em 2010 totalizava 101.144 postos, 22,3% a mais em relação a 2004. O desempenho do município ficou abaixo da média verificada para o Estado, que cresceu 33,3% no mesmo período.
Os setores que mais aumentaram a participação entre 2004 e 2010 na estrutura do emprego formal do município foram Comércio (de 27,54% em 2004 para 30,32% em 2010) e Construção Civil (de 2,16% para 3,96%). A que mais perdeu participação foi Serviços de 38,83% para 35,39%.
Finanças públicas
A receita orçamentária do município passou de R$ 334,1 milhões em 2005 para R$ 513,5 milhões em 2009, o que retrata uma alta de 53,7% no período ou 11,35% ao ano.
A proporção das receitas próprias, ou seja, geradas a partir das atividades econômicas do município, em relação à receita orçamentária total, passou de 29,52% em 2005 para 28,25% em 2009, e quando se analisa todos os municípios juntos do estado, a proporção aumentou de 36,25% para 37,73%.
A dependência em relação ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) diminuiu no município, passando de 6,71% da receita orçamentária em 2005 para 6,65% em 2009. Essa dependência foi superior àquela registrada para todos os municípios do Estado, que ficou em 5,59% em 2009.
Finanças públicas
A receita orçamentária do município passou de R$ 334,1 milhões em 2005 para R$ 513,5 milhões em 2009, o que retrata uma alta de 53,7% no período ou 11,35% ao ano.
A proporção das receitas próprias, ou seja, geradas a partir das atividades econômicas do município, em relação à receita orçamentária total, passou de 29,52% em 2005 para 28,25% em 2009, e quando se analisa todos os municípios juntos do estado, a proporção aumentou de 36,25% para 37,73%.
A dependência em relação ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM) diminuiu no município, passando de 6,71% da receita orçamentária em 2005 para 6,65% em 2009. Essa dependência foi superior àquela registrada para todos os municípios do Estado, que ficou em 5,59% em 2009.
As despesas com saúde, educação, urbanismo, previdência social e administração foram responsáveis por 85,57% das despesas municipais. Em assistência social, as despesas alcançaram 1,97% do orçamento total, valor esse inferior à média de todos os municípios do estado, de 2,59%.
Referências:
Wilson Santos de Vasconcelos é editor do Blog Tafulhar. Formado em sociologia pela UFF e mestre em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais pela ENCE/IBGE. |
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