Em 2007, a Petrobras, por meio do Centro de Informações do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro – COMPERJ teve a iniciativa de realizar investimentos na região com a implantação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (COMPERJ), no município de Itaboraí, trazendo mudanças significativas para a atual configuração econômica, populacional, urbanística, habitacional, ambiental, de mobilidade urbana, ordenamento territorial, educação, saúde e segurança urbana em toda a região.
Neste contexto, o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do leste Fluminense - CONLESTE - surge como o instrumento de parcerias e de alianças intermunicipais, para propiciar soluções integradas e compartilhadas aos desafios comuns, a fim de potencializar os aspectos positivos do COMPERJ e minimizar seus aspectos negativos. O consórcio assume o papel de integrador e planejador de políticas que possibilitem o desenvolvimento sustentável dos onze municípios que o conformam, entre eles o município de São Gonçalo (RJ).
O artigo irá dispor algumas informações referentes às áreas verdes de São Gonçalo, com base no relatório de acompanhamento de São Gonçalo no ano de 2007.
O município de São Gonçalo apresentava 22% de sua área coberta por remanescentes florestais, encontrados em topos de maciços costeiros na divisa com Niterói e em pequenas áreas na porção norte do município.
São Gonçalo possuía 0,2% de seu território protegido por unidades de conservação de proteção integral, correspondendo a uma pequena porção da Estação Ecológica da Guanabara. Especificamente, no ano de 2007, não houve a criação de nenhuma nova unidade de conservação de proteção integral.
Com relação ao percentual de domicílios particulares urbanos com acesso às redes gerais de água e esgoto no município de São Gonçalo, no ano de 2007, o município apresentava 49,56% dos seus domicílios permanentes urbanos com acesso ao serviço de abastecimento de água, enquanto a média do Estado era de 98,74%, percentuais um pouco mais baixos do que os encontrados em 2006, quando o seu índice era de 48,74% e a média do Estado era 98.80%.
Quanto ao serviço de esgotamento sanitário, os dados fornecidos pela CEDAE apontam que somente 3.207 dos 350.106 domicílios particulares permanentes urbanos possuíam acesso ao serviço, em 2007, ou seja, 0,92% dos domicílios. Esta cobertura era proporcionalmente ainda menor do que a encontrada em 2006, quando este índice atingia 1,34%, enquanto a média do Estado era de 63,31%, demonstrando continuidade do estado de precariedade.
Referências:
ONU/HABITAT. Relatório de Acompanhamento: Os Objetivos do Milênio: São Gonçalo em 2007. In:Garantir a sustentabilidade ambiental. 2007
Wilson Santos de Vasconcelos é editor do Blog Tafulhar. Formado em sociologia pela UFF e mestre em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais pela ENCE/IBGE. |
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